„Oi, Carsten.“
„Oi.“
O cachorro preto está caminhando ao meu lado.
„Por que você me ensinou falar português?“
„Porque eu amo o Brasil. E acho que será bom ter um cachorrinho que sabe falar mais de uma língua. E bem legal, ne?“
„E. Mais você nunca me leva para o Brasil.“
Phil olha com seus olhos aflitos para mim.
„Verdade. Sabe, e um pouco difícil trazer animais pra lá. Além disso, acho que você não gostaria de jeito nenhum viajar na barriga de um avião.“
„Poderia ser.“
Meu amigo fala com uma voz silenciosa: „Mas Carsten. Veja. Você sempre está falando da sua família Brasileira. Dos seus amigos em Minas e em Tocantins. Da sua família Carioca. Você esta contando histórias de Manca e Chocolate, os dois cachorros na sua casa em Lavras Novas. Quero conhecê-los. Seus amigos são meus amigos, ne?!“
Abraço a cabeça enorme do Phil. Agora, também estou um pouco triste. „Meu Phil. Acho, que o mundo e grande demais para um cãozinho. Mas acredito com todo coração que algum dia você vai encontrar sua família Brasileira. Que você vai brincar e correr com Manca e Chocolate.“
„Quando?“
„Daqui a muitos anos. E até esse momento, eu vou visitar de vez em quando esse país com seu povo de vez em quando. E vou levar um abraço de você para a gente. Ta bom?“
„Ta bom.“
Continuamos nossa caminhada.
O cachorro preto e eu.
Cheio de saudades.
„Hey, Carsten?“
„Hey, Phil.“
Der schwarze Hund läuft neben mir her.
„Warum hast Du mir eigentlich beigebracht, Portugiesisch zu sprechen?“
„Weil ich Brasilien liebe. Ist doch ganz nett, dass mein Hund zweisprachig aufwächst. Ziemlich cool, oder?“
„Ja, schon. Aber du nimmst mich ja nie mit nach Brasilien.“
Mit traurigen Augen schaut Phil mich an.
„Stimmt. Weißt du, es ist halt echt schwer, Tiere dorthinzubringen. Außerdem denke ich, dass du es überhaupt nicht mögen wirst, im Bauch eines Flugzeugs reisen zu müssen.“
„Könnte sein.“
Mit leiser Stimme spricht Phil „Aber Carsten. Du sprichst so oft über deine brasilianische Familie. Über deine Freunde in Minas, Tocantins und Rio. Du erzählst Geschichten von Manca und Chocolate, deinen beiden Hundekumpels in Lavras Novas. Ich will die kennenlernen. Deine Freunde sind doch auch meine Freunde?!“
Ich umarme den großen Kopf meines Wegbegleiters. Bin jetzt auch ein bisschen traurig. „Phil. Die Welt ist ein bisschen zu groß für einen kleinen Hund. Aber ich glaub fest dran, dass du eines Tages deine brasilianische Familie treffen wirst. Dann wirst du auch mit Manca und Chocolate spielen und rennen.“
„Wann?“
„In vielen Jahren. Und bis dahin reise ich ab und an in dieses Land und besuche unsere Freunde. Und bringe ihnen eine dicke Umarmung von dir mit. Okay?“
„Okay.“
Wir ziehen weiter.
Der schwarze Hund und ich.
Voller Sehnsucht.
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